“Todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade...”

art.5º Constituição Federal

sexta-feira, 30 de março de 2012

9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

A 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente será em Brasília, entre os dias 11 e 14 de julho de 2012. Esta edição terá como pano de fundo a Política Nacional e o Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que passou por consulta pública ano passado e está em fase de finalização.
A formulação deste tema foi o objetivo na 8ª edição do evento. Este ano o objetivo geral é continuar mobilizando grupos que constituem o sistema de garantia de direitos e a população em geral para implementação e monitoramento, portanto, da política e do plano. A Conferência está sendo construída sob 5 eixos estratégicos: 1) Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes; 2) Proteção e Defesa dos Direitos, 3) Protagonismo e Participação de Crianças e Adolescentes, 4) Controle Social da Efetivação dos Direitos, 5) Gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.
A inovação da metodologia deste ano está na participação das(os) adolescentes em todas as etapas da Conferência: organização da Nacional, estaduais e municipais. A expectativa da Comissão Organizadora é receber cerca de 800 adolescentes em julho de um total de 3 mil participantes. As etapas municipais, livres, territoriais e regionais aconteceram de agosto a novembro, enquanto que as estaduais serão de fevereiro a maio de 2012.
O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNPDCA), após a 8ª Conferencia Nacional, criaram um grupo intersetorial formado por 13 Ministérios e quatro conselheiros da sociedade civil. A partir das 68 diretrizes aprovadas, elaborou os princípios, as diretrizes e os objetivos estratégicos do Plano Decenal. Todo o processo de conferências 2011-2012, que se iniciou com as municipais, está sendo pautado pela discussão dessa elaboração tendo em vista três focos principais: sua mobilização, implementação e monitoramento.
“Uma boa parte da mobilização já vem sendo feita por meio das conferências, principalmente após 2009, data da 8ª, mas devemos intensificá-la. A implementação depende de compromissos por parte dos governos na cooperação essencial com sociedade civil, mídia e setor empresarial para construção de alianças estratégicas, gerando ações convergentes, inter-complementares e sinérgicas. E a participação de crianças e adolescentes durante todo o processo não pode ser esquecida. Em relação ao monitoramento, devemos conhecer as fontes de dados existentes para que a partir deles possamos definir os indicadores e definir metodologia, ter clareza e tornar públicas as metas a serem atingidas por cada programa/política, além de elaborar cronogramas das etapas de monitoramento e avaliação”, pontua Andrea Franzini, coordenador da Comissão Organizadora da Conferência.
Evento: 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente Mobilizando, implementando e monitorando a política e o plano decenal de direitos das crianças e adolescentes nos Estados, Distrito Federal e nos Municípios.
Data: 11 a 14 de julho de 2012

Local: Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília (DF)
Mais informações: Thaís Chita: 11 8224 8202 - nonaconferenciadca@gmail.com / Conanda: 61 2025 3525 - www.direitosdacrianca.org.br / www.direitoshumanos.gov.br/conselho/conanda/conferencias-sdh

segunda-feira, 26 de março de 2012

Agência Câmara promoverá chat nesta quarta sobre estímulo à adoção

A Agência Câmara realizará na quarta-feira (28), às 11 horas, um bate-papo com o presidente da Comissão de Legislação Participativa (CLP), deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), sobre medidas para incentivar a adoção de crianças no Brasil. Garotinho pretende priorizar, na comissão, propostas que facilitem especialmente a adoção de crianças acolhidas em abrigos.

“Pretendemos criar, aqui, uma lei que facilite a adoção de crianças que estão em abrigos”, ressalta Garotinho. Além disso, a ideia é sugerir, ao Executivo, mudanças no Cadastro Nacional de Adoção, ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Quando era governador do Rio de Janeiro, Garotinho concedeu bolsas de incentivo aos servidores do estado que adotassem crianças de abrigos. Na Câmara, ele apresentou proposta semelhante – o Projeto de Lei 1065/11, que institui o auxílio-adoção para o servidor público federal que acolher criança ou adolescente órfão ou abandonado. Porém, a Mesa Diretora determinou a devolução da proposta ao autor, por se tratar de matéria cuja iniciativa é privativa do presidente da República.

Situação atual
Atualmente, no Brasil, há cerca de 30 mil famílias habilitadas para adoção e 6 mil crianças em condições de serem adotadas. De acordo com o promotor público Murilo Digiácomo, do Paraná, a resposta para essa conta que não fecha é que as famílias brasileiras querem crianças de até três anos, brancas, sem irmãos e sem doenças. Em audiência pública sobre o tema, realizada em dezembro do ano passado pela Comissão de Seguridade Social e Família, ele explicou que muitas das crianças que podem ser adotadas imediatamente não estão nesse perfil.

Levantamento do Cadastro Nacional de Adoção mostra que 83% dos cadastrados desejam adotar somente uma criança e apenas 18% aceitariam adotar irmãos. Segundo a pesquisa, apenas 3% dos interessados querem adotar crianças com seis anos, sendo que a maioria das crianças disponíveis se encontra nessa faixa etária em diante. Com relação à cor, 91% dos pretendentes manifestaram preferência por crianças brancas, mas negros e pardos juntos representam quase 65% das crianças disponíveis.
Conforme a deputada Teresa Surita (PMDB-RR), para mudar essa situação, é preciso cumprir a Lei da Adoção (Lei 12.010/09), promovendo cursos e campanhas para mudar essa mentalidade no País. "Temos muitas crianças para serem adotadas, mas a falta de campanhas faz com que as pessoas não aceitem porque não estão dentro do perfil que elas querem", disse a parlamentar, que sugeriu a audiência realizada no fim de 2011.

No debate, a professora do Laboratório do Comportamento Humano da Universidade Federal do Paraná, Lídia Weber, apontou algumas dificuldades criadas pela lei, entre elas a insistência exagerada na reinserção familiar. Para a professora, apesar de a reintegração da criança em sua família ser a melhor alternativa, ela acredita que é esse o motivo de as crianças passarem da faixa etária mais desejada para adoção, fazendo com que elas acabem ficando nos abrigos.

Capacitação
Especialistas e promotores de Justiça que participaram da audiência afirmaram que, mais do que alterar a legislação existente, é preciso fazer valer a lei, porque ela não é cumprida. Segundo os especialistas, é preciso profissionalizar as pessoas que trabalham com adoção de crianças e adolescentes – dos funcionários de entidades não governamentais aos membros do Ministério Público e do Poder Judiciário.
Segundo Murilo Digiácomo, na maior parte do País, a adoção é tratada hoje com amadorismo e isso tem consequências graves para as crianças. Ele informou que há uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça para que todos os juízes que trabalham com adoção sejam assistidos por uma equipe interdisciplinar, capaz de analisar todas as condições envolvidas no processo. Ele pediu que essa recomendação seja transformada em uma resolução, com prazo para sua aplicação.
Durante o chat, os internautas poderão tirar suas dúvidas sobre o tema, apresentar sugestões e fazer perguntas ao deputado Anthony Garotinho. Bastará clicar no link que estará disponível no site da Agência para entrar na sala do bate-papo.
Reportagem – Lara Haje
Edição – Daniella Cronemberger


Fonte: Agência Câmara de Notícias

quinta-feira, 22 de março de 2012

Saúde adquire 20 milhões de camisinhas femininas



Distribuição dos preservativos será definida em conjunto com as secretarias estaduais de saúde, levando-se em consideração critérios como a vulnerabilidade das mulheres às doenças sexualmente transmissíveis, aids e hepatites virais.

O Ministério da Saúde começa a distribuir, a partir de maio desde ano, o primeiro lote dos 20 milhões de preservativos femininos adquiridos e que serão entregues ao longo de 2012. As camisinhas foram adquiridas pelo Ministério por R$ 27,3 milhões, com preço unitário de R$ 1,36. É a primeira aquisição do governo brasileiro de preservativos femininos de terceira geração, fabricados com borracha nitrílica.
“A distribuição de preservativo feminino faz parte da política brasileira de ampliar as opções de proteção das mulheres em relação aos riscos de infecção por HIV, outras infecções sexualmente transmissíveis e pelo vírus da hepatite”, destaca o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Para o secretário, a camisinha feminina é mais uma das estratégias de prevenção que leva em conta aspectos de gênero, sexo e vulnerabilidades. O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério, Dirceu Greco, explica que cabe às secretarias de saúde dos estados a definição do plano de necessidades para a distribuição destes preservativos.  
Juntamente com a distribuição dos novos preservativos, o Ministério da Saúde, além de assegurar sua oferta, irá realizar diversas atividades para discutir com a sociedade civil e com os profissionais de saúde as estratégias de promoção do uso adequado da camisinha feminina.
 
PÚBLICO - Prioritariamente, as camisinhas femininas serão distribuídas a populações definidas de acordo com critérios de vulnerabilidade, situações de maior vulnerabilidade que incluem profissionais do sexo e mulheres em situações de violência doméstica e/ou sexual, pessoas vivendo e convivendo com HIV/aids, usuárias de drogas e seus parceiros. No mesmo critério estão ainda as mulheres com DST, as de baixa renda e usuárias do serviço de atenção à saúde da mulher que tenham dificuldade de negociar o uso do preservativo masculino com o parceiro.
 
HISTÓRIA – O preservativo feminino chegou ao mercado brasileiro em 1997, quando a Anvisa aprovou a comercialização do produto no país. Desde então, o Ministério da Saúde já adquiriu e distribuiu cerca de 16 milhões de preservativos para os 26 estados e o Distrito Federal. A nova compra realizada pelo Ministério representa 25% a mais do que a quantidade já distribuída no país.
A Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP), realizada em 2008, mostrou que cerca de 90% das mulheres sexualmente ativas conhecem ou pelo menos já ouviram falar da camisinha feminina.

MASCULINOS - O Brasil distribuiu, no ano passado, 493 milhões de camisinhas masculinas. A distribuição foi 45% maior do que em 2010, quando 333 milhões de unidades foram enviadas às secretarias estaduais de Saúde e aos 499 municípios da Programação Anual de Metas (PAM), que concentram 90% dos casos de aids registrados no país.


Por Nivaldo Coelho, da Agência Saúde - Ascom/MS

quarta-feira, 21 de março de 2012

Governo define manual para pessoa com síndrome de Down

O "Diário Oficial" da União publica nesta quarta-feira um anexo que define o Manual de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down.
Os detalhes contidos no texto serão publicados no site do Ministério da Saúde.

No Brasil há cerca de 4,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, segundo dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com o manual, o governo espera esclarecer dúvidas e colocar à disposição do público informações detalhadas sobre como proceder quanto ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com deficiência.
O texto da cartilha foi elaborada com o apoio do SUS (Sistema Único de Saúde), que forneceu dados sobre o atendimento e a qualificação de profissionais e equipes públicas.
Em comemoração à data de hoje, Dia Mundial da Síndrome de Down, o Senado promove sessão especial. É a primeira vez que o dia será celebrado em 193 países, após a aprovação de uma moção apresentada pelo Brasil na ONU (Organização das Nações Unidas).
A sessão no Congresso será comandada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e deve contar com a presença dos ministros Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Alexandre Padilha (Saúde).
No ano passado, a presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite. O objetivo é proporcionar autonomia e inclusão social aos portadores de deficiência.

Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 20 de março de 2012

Menos de 10% dos municípios possuem delegacia da mulher, diz especialista

Menos de 10% dos municípios brasileiros têm delegacias especializadas no combate à violência contra a mulher, informou há pouco a representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Aparecida Gonçalves. Ela participa de audiência pública da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga esse tipo de violência.
Aparecida destacou que País possui mais de 5,5 mil municípios, mas apenas 963 unidades de atendimento especializado para mulheres, como delegacias, centros de referências e abrigos. Desse montante, são 374 delegacias, o que permite deduzir que somente cerca de 7% das cidades contam com esse tipo de estabecimento. “Precisamos analisar por que não há investimento em serviços especializados por parte do Poder Público. Temos de ampliar e fortalecer a rede de atendimento”, disse.
A reunião ocorre na sala 2 da Ala Nilo Coelho, no Senado.
Reportagem - Jaciene Alves
Edição - Marcelo Oliveira


Fonte: Agência Câmara de Notícias

segunda-feira, 19 de março de 2012

Mais uma atividade relativa ao Dia Internacional da Mulher

Cumprindo a promessa de fazer um evento em cada hospital do Grupo essa semana vamos ao Cristo Redentor, realizar duas oficinas e distribuir a Cartilha da Lei Maria da Penha. Essa é uma das ultimas atividades da agenda desse mês comemorativo!Esperamos todas as nossas trabalhadoras e trabalhadores lá na Sala de Estar!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ministra pede apoio para votar PEC do Trabalho Escravo até 13 de maio

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, disse nesta quarta-feira ao presidente da Câmara, Marco Maia, que o governo vai trabalhar para votar em segundo turno a PEC do Trabalho Escravo até 13 de maio, dia da Abolição da Escravatura. Marco Maia apoiou a iniciativa.
Maria do Rosário disse que o governo está procurando lideranças da bancada ruralista para pedir apoio à proposta, já que integrantes dessa bancada são apontados como os principais opositores da medida. “Já temos apoio de algumas lideranças ruralistas, que não querem carregar consigo o carimbo do trabalho escravo”, afirmou.
Para a ministra, “a aprovação dessa PEC pode significar uma segunda Abolição da Escravatura no Brasil”.

A Proposta de Emenda à Constituição 438/01, do Senado, determina a expropriação de terras onde for constatada exploração de trabalhadores em condições análogas à de escravidão. A PEC foi aprovada na Câmara, em primeiro turno, em agosto de 2004, e desde então está parada, por falta de acordo entre os partidos para a conclusão da votação.

Saiba mais sobre a tramitação de PECs

Íntegra da proposta:

Reportagem – Lara Haje
Edição - Wilson Silveira


Fonte: Agência Câmara de Notícias

terça-feira, 13 de março de 2012

Dando sequencia nas Comemorações do Mês da Mulher


Então é isso, vamos esperar vamos esperar vocês as 15h com café e chás para um papo descontraido e gostoso sobre os nossos ícones no galpão do Hospital Fêmina e as 20h a Comissão de Licitação estará junto com a CGênero e a Coordenação de Direitos Humanos em mais um evento no Mezanino do Hospital Nossa Senhora da Conceição a Palestra "MULHERES NOS ESPAÇOS DE PODER" com as Secretárias: Míriam Marroni (Secretária de Governo do RS), Maria Eunice (Secretária Especial de Estratégia e Inovação de Canoas) e Necca Steffens (Secretária de Políticas para Mulheres de São Leopoldo).



sexta-feira, 9 de março de 2012

Ministério inclui exame que detecta anemia falciforme na lista de procedimentos pré-natais

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Ministério da Saúde anunciou hoje (8) a inclusão do exame de eletroforese de hemoglobina na lista de procedimentos pré-natais realizados no Sistema Único de Saúde (SUS).
O exame serve para detectar a anemia falciforme, doença mais prevalente em mulheres negras. “Esses são um dos casos importantes que aumentam o risco de mortalidade materna entre mulheres negras. E as gestantes só descobrem durante o pré-natal ou já no momento do parto e não tomam alguns cuidados”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A incorporação do exame, de acordo com a pasta, deve gerar um impacto de R$ 12 milhões ao ano em investimentos do programa Rede Cegonha.
Outra medida anunciada pelo ministério trata da definição de gestante de alto risco. Segundo Padilha, até então, os profissionais de saúde consideravam apenas condições clínicas apresentadas pelas mulheres durante a gravidez.
“Estamos incorporando o conceito de risco social, exatamente por causa de experiências que construímos em outros municípios”, disse, ao ressaltar, por exemplo, que mulheres negras, adolescentes grávidas, mulheres dependentes químicas e extremamente pobres devem ser consideradas com um alto risco de mortalidade materna.

Edição: Juliana Andrade

Fonte:Agência Brasil

quarta-feira, 7 de março de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

Ministra Eleonora Menicucci é a entrevistada, nesta quinta-feira (8/3), do programa Bom Dia Ministro

Programa terá a participação de emissoras de rádio de 15 estados: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins. Entrevista será transmitida em tempo real para TV NBr em canal a cabo e também pela internet: www.ebcservicos.ebc.com.br/veiculos/nbr/nbr-ao-vivo

Clique aqui para ver a programação da SPM/PR durante o mês de março

No Dia Internacional da Mulher, a Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, é a entrevistada do programa Bom Dia Ministro. Conectando emissoras de rádio de 15 estados, o programa é transmitido ao vivo dos estúdios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Brasília.

Na quinta-feira (8/3), a Ministra as Mulheres falará a ação da SPM para a inclusão da dimensão da igualdade de gênero e na Rio +20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, enfrentamento à violência contra as mulheres, Rio +20, saúde integral da mulher, trabalho doméstico e licença maternidade.

Na sua primeira entrevista ao programa Bom Dia Ministro, a Ministra Eleonora Menicucci conversará com estados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.

A entrevista ao vivo com as emissoras de 15 estados será transmitida em tempo real para TV NBr em canal a cabo e também pela internet: www.ebcservicos.ebc.com.br/veiculos/nbr/nbr-ao-vivo

Comunicação Social SPM/PR
 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Agência Câmara promove chat sobre redução da maioridade penal

A Agência Câmara de Notícias promove na terça-feira (6), às 11 horas, um bate-papo pela internet com o deputado Luiz Couto (PT-PB) sobre a possibilidade de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Couto é relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93 e de outras 30 PECs apensadas  que autorizam o julgamento de adolescentes como adultos. Embora ainda não tenha apresentado o seu relatório, ele adiantou que vai votar contra as propostas, por considerá-las inconstitucionais.
Luiz Couto
Gustavo Lima
Couto considera a redução inconstitucional.
Qualquer pessoa pode participar do bate-papo. Basta acessar o site www.camara.gov.br/agencia e clicar no ícone do debate.
Hoje, no Brasil, nenhuma pessoa que tenha menos de 18 anos pode ser responsabilizada por crimes e punida com base no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40). Quem tem entre 12 e 18 anos e comete alguma infração fica sujeito às medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069/90).
Para reduzir a maioridade, o argumento do autor da PEC, o ex-deputado Benedito Domingos, é o de que atualmente os jovens de 16 e 17 anos possuem desenvolvimento psíquico suficiente e possibilidade plena de entendimento, sabendo discernir o lícito do ilícito. Segundo ele, os adolescentes agora têm muito mais acesso a informações do que nos anos 40, quando a maioridade penal foi fixada em 18 anos.
Além disso, o ex-deputado alega que a impossibilidade de responsabilizar os jovens de 16 e 17 anos faz com que muitos deles sejam recrutados por adultos para praticar crimes.
De acordo com o ex-deputado, é necessário estabelecer a imputabilidade penal dos jovens de 16 e 17 anos para que eles fiquem conscientes dos seus limites e das suas responsabilidades. Na avaliação do ex-parlamentar, a medida poderia evitar o aumento dos índices de criminalidade.
Especialistas de opinião contrária, no entanto, dizem que a redução fere direitos das crianças e dos adolescentes. Entre os argumentos, estão o de que falta estrutura para atender e punir de forma adequada jovens em conflito com a lei e o de que o sistema atual não oferece instrumentos de recuperação dessas pessoas. Outro é o de que os criminosos usariam pessoas cada vez mais jovens para praticar atos ilícitos.
Admissibilidade
A função da CCJ será decidir se admite  ou não a PEC — que, se aprovada, será analisada no mérito por uma comissão especial  antes de ir ao Plenário. Segundo o relator Luiz Couto, as PECs violam uma cláusula pétrea  da Constituição, que proíbe emendas para limitar os direitos e as garantias individuais. O deputado também afirmará que a redução da maioridade penal afronta a dignidade da pessoa humana.
Couto ressalta que o sistema prisional não socializa e que é necessário fazer valer as normas do ECA. A opinião do relator tem o respaldo do Ministério da Justiça e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, órgãos consultados durante a análise das PECs.

Saiba mais sobre a tramitação de PECs

Íntegra da proposta:

Da Reportagem
Edição – João Pitella Junior


Fonte: Agência Câmara de Notícias

sábado, 3 de março de 2012

Nossa Agenda do Mês de Março!

Estaremos junto com a Comissão de Gênero em todas as atividades de março, programe-se e venha comemorar o mês da mulher com a gente!

 

Esperamos você!

sexta-feira, 2 de março de 2012

Beleza e deficiência não são opostos, diz criadora de agência de modelos

Kica de Castro trabalha com 80 modelos com deficiência em todo o país.
Demanda cresce, mas preconceito ainda predomina, afirma ela.

Giovana Sanchez Do G1, em São Paulo
Kica de Castro em seu estúdio (Foto: Giovana Sanchez/G1)
Kica de Castro em seu estúdio (Foto: Giovana Sanchez/G1)
Cleonice Terra, modelo da agência de Kica com paralisia cerebral (Foto: Kica de Castro/Divulgação)
Cleonice Terra, modelo da agência de Kica com
paralisia cerebral (Foto: Kica de Castro/Divulgação)
Priscilla Menucci, modelo de 91 cm (Foto: Giovana Sanchez/G1)
Priscila Menucci, modelo de 91cm (Foto: Giovana
Sanchez/G1)
"Aqui, ninguém usa Photoshop", alerta a fotógrafa Kica de Castro para quem entra em seu estúdio, no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. "E sou muito grata à tecnologia HD, que mostrou que todos têm defeitos, ajudou a reassaltar a imperfeição". Kica tem 35 anos e há 12 anos trabalha com fotografia para deficientes. Primeiro, num centro de reabilitação, fazendo fotos de prontuários e fichas médicas. "Era tudo muito frio e eles ficavam inibidos de ter que ficar sem roupa e ser fotografados com uma plaquinha, como numa prisão."
[O G1 publica, nesta quinta e sexta (1º e 2), a série 'Transformadores', que conta histórias de gente que mudou a própria vida para melhorar a realidade de outras pessoas. Conheça todos os protagonistas da série.]
Foi então que ela resolveu dar mais vida para a sala de fotos. "Fui na 25 de março e comprei tudo que você pode imaginar de quinquilharia. Aí, quando os pacientes vinham, fazia quase um editorial de moda com eles, até ficarem a vontade para a foto médica".
Kica percebeu que tudo mudou no seu trabalho, e os pacientes começaram a pedir books de moda. Vendo a demanda, ela começou a pesquisar e viu que a Europa está avançada na moda para deficientes. Após uma viagem para a Alemanha e muita pesuqisa e contatos, ela abriu, em 2007, a "agência de modelos para profissionais com alguma deficiência" que leva seu nome. Hoje ela trabalha com 80 modelos em quase todo o Brasil - menos no Acre e em Rondônia.
Em suas fotos, os aparelhos ortopédicos aparecem como acessórios. "Acho que agora as pessoas estão conseguindo enxergar que beleza e deficiência não são palavras opostas, mas ainda existe muito preconceito", diz ela. Até hoje, ela diz que a agência faz mais trabalhos para fora do Brasil.

Para Priscila Menucci, modelo de 91 cm e a menor atriz brasileira reconhecida pelo Rank Brasil, trabalhar com moda foi uma mudança radical na vida. "Passei a cuidar mais do corpo, da pele e a fazer cursos como automaquiagem". E, ao ser questionada como se sente na passarela, ela é categórica: "com 1,90 m de altura, me sinto um mulherão!"

Carolina Vieira, uma das modelos da agência de Kica (Foto: Kica de Castro/Divulgação)
Carolina Vieira, uma das modelos da agência de Kica (Foto: Kica de Castro/Divulgação)

Confira a entrevista com Kica:
G1 - Como você teve essa ideia da agência?
Kica de Castro -
Na verdade foi uma coisa muito por acaso. Sou publicitária e estava meio estressada, isso no começo de 2000. Aí, resolvi largar tudo para fazer fotografia. Comecei com os eventos sociais e corporativos, mas a partir de 2002 recebi um convite para ser chefe do setor de fotografia de um centro de reabilitação. E lá o foco era a deficiência física. Fazia os prontuários médicos, artigos científicos. Era da forma mais fria possível. Era uma sala pequena, fundo branco, e as pessoas tinham que ficar de peças íntimas ou em alguns casos nuas. As fotos eram feitas nas quatro posições globais (frente, costas e laterais), acompanhada de uma plaquinha do lado com o número do prontuário. Não tinha nenhum paciente que olhasse para aquela situação e não perguntasse 'Estou sendo fichado, é foto para presídio?'. E eu não tinha experiência, não sabia lidar com aquilo.
Passados os 3 meses de experiência, não sabia se ia aguentar, as pessoas não se comunicavam comigo, algumas choravam quando iam tirar a roupa, era muito invasivo para a autoestima do paciente. Aí tive uma conversa com uma amiga do setor de psicologia que me disse: 'faça o seu trabalho da melhor forma possível e tente se aproximar das pessoas'.
Aí, no dia seguinte fui na Rua 25 de Março (via mais importante de comércio popular de São Paulo) e com R$ 120 fiz a festa. Comprei tudo o que você pode imaginar em quinquilharia, bugiganga, revistas masculinas e femininas de moda. Na segunda-feira cheguei ao trabalho e fui até barrada pelo segurança de tão grande que estava a minha sacola.
Quando os pacientes chegavam e eu pedia para eles tiarem a roupa, dizia que era uma foto para um editorial de moda e deixava tudo ali a disposição para eles se enfeitarem. As fotos mantinham o mesmo padrão científico, mas as pessoas tinham 5 minutos de contato com a vaidade delas. Então eles se maquiavam, se penteavem, se olhavam no espelho.
G1 - Eles ficavam mais a vontade?
Kica -
Ficavam. Eles passavam pela situação de estar nu, mas não tinha mais aquele comentário de 'estou sendo fichado'. [...] E eles iam me contando a história delas, muitos tinham o sonho de serem modelos e eu incentivava eles a correr atrás do sonho. Para a minha surpresa eles começaram a me pedir books particulares. Como trabalhava na instituição e o espaço era mais acessível, eu só cobrava o preço de custo. Quando eles viam a foto revelada, eles diziam 'nossa, mas essa sou eu sem maquiagem, sem photoshop?'. Com essa produção, com essa luz, as pessoas ficavam motivadas. Elas foram atrás das agências e pra minha surpresa, todas as respostas eram negativas.
As meninas começaram a voltar com a mesma baixa autoestima. Eu dizia: 'isso não pode acontecer!' E elas me falavam que a única pessoa que acredita no potencial elas era eu. Aí, em 2005, comecei a fazer uma pesquisa que me levou para Europa.
G1 - Eles têm iniciativas assim?
Kica -
Têm. Na Alemanha tem o concurso 'a mais bela cadeirante'. Na França e na Inglaterra tem um reality show só para pessoas com deficiência, que é mais inclusivo. Na Alemanha, há anúncios publicitários para venda de aparelhos ortopédicos, diferente daqui, que é só um catálogo de cores.
Algumas poucas ações eram vistas aqui, mas nada na passarela, voltado pra fotografia. Era sempre essa coisa de recepção de eventos, coisas pequenas.
G1 - E aí você teve a ideia de trazer para o Brasil?
Kica -
É. Mas tive que começar lá fora, para poder ser reconhecida aqui dentro. Tive contato com a agência na Alemanha justamente para fazer valer, colocar isso na cabeça do povo. Lá fiz pesquisa e o contato se mantém até hoje.
Em 2007, atribuí as atividades que já tinha como fotógrafa, aproveitei meu CNPJ justamente para poder colocar como Agência de Modelos para Profissionais com Alguma Deficiência.
G1 - E como foram esses anos, de 2007 pra cá?
Kica -
Costumo avaliar a partir de 2010. Os 3 primeiros anos foram de implantação do conceito. Ninguém sabia disso, ninguém acreditava no potencial, então exploramos bem esse lado. A partir de 2010, alguns resultados já foram surgindo nas passarelas, em editoriais de moda.
G1 - Vocês fazem trabalhos fora do Brasil também?
Kica -
Bastante.
G1 - Mais do que aqui?
Kica -
Sim. Principalmente as amputadas. É a visão brasileira. O brasileiro tem essa coisa de que para ser modelo tem que ser Gisele Bündchen, tem que ter 1,80 m, magra, olho verde e loira de preferência.
As modelos plus size hoje são uma releitura do Renascimento. Pessoas com deficiência não tiveram nenhuma referência na história da humanidade. Então você imagina, desde a década de 1960 querer implantar pessoas com deficiência no mercado da moda e você ser praticamente a única a falar do assunto o tempo todo... É complicado mudar a visão. As pessoas colocam as pessoas com deficiência na passarela, mas não na mesma proporção que as modelos contratadas. Coloca-se uma para ficar bem na foto.
Na agência temos 80 profissionais, mas as oportunidades ainda são poucas.
G1 - Como é feita a seleção?
Kica -
O processo seletivo é feito como um processo convencional. Porque estamos falando de inclusão de mercado de trabalho, de um mecado totalmente ditador. Ou seja, ou você entra na regra do que já existe ou não dá para trabalhar com moda. O processo é feito da mesma maneira de uma modelo convencional, a pessoa passa testes, entevistas, tem que ter curso profissionalizante. É uma exigência básica da agência. A pessoa tem que estar preparada para enfrentar o mercado de trabalho.
Se você não estiver preparado para o mercado de trabalho, aqui não tem espaço para o assistencialismo. Aqui obrigo todo mundo a ter uma primeira profissão, justamente para poder manter a segunda profissão, que é ser modelo, porque infelizmente ainda são poucas as modelos que vivem de modelagem. É o que falo para as meninas: estudar e ter uma profissão que mantenha tudo.
G1 - A sua agência se mantém só com as fotos de moda? Você abandonou a fotografia de eventos que fazia?
Kica -
Continuo. O mercado está abrindo as portas, mas ainda não está totalmente aberto. Muito pelo contrário. As pessoas estão começando a ver nosso trabalho, dão algumas oportunidades, mas ainda são poucas e precisamos correr muito.
[...] As pessoas estão vendo a inclusão na área de beleza e sensualidade de forma diferente, estão conseguindo enxergar que se pode ser profissional, que beleza e deficiência não são palavras opostas.
G1 - Vocês enfeitam os aparelhos de alguma forma?
Kica -
Aqui os aparelhos ortopédicos são considerados assessórios de moda. Uma cadeira de rodas é como uma bolsa, uma prótese é que nem um cinto, uma muleta é como um brinco, e assim por diante. [...] Os próprios fabrincates estão investindo nisso. As cadeiras têm ficado mais leve, com um design melhor, o que ajuda a compor o look nas fotos. A pessoa olha e diz: 'nossa que modelo bonita. E é deficiente'. Antigamente era o contrário: 'olha uma deficiente... e até que é bonitinha'.

Fonte: G1

quinta-feira, 1 de março de 2012

Ministro da Saúde defende criação de centros para tratamento de doenças raras

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falou nesta quarta-feira da intenção do governo de criar centros integrados de referência para oferecer o tratamento das doenças raras, ao participar de seminário na Câmara sobre o tema.
“Existe a possibilidade de que o primeiro centro fique em Guarulhos (SP). Também temos uma comissão que está avaliando novos medicamentos a serem incorporados ao SUS”, declarou. Ele disse ainda que para implantar uma rede de atenção em genética clínica é necessária uma parceria entre União, estados e municípios.
A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) falou sobre as pesquisas com células-tronco e ressaltou que não se pode dar falsas esperanças para quem precisa de tratamento. “Hoje não existe terapia com células-tronco para os sistemas nervoso e muscular, nem para doenças degenerativas. O que temos são pesquisas em andamento e possibilidades”, informou a parlamentar.
Gabrilli fez um apelo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que reduza a burocracia na importação de insumos usados nas pesquisas. “É preciso facilitar a importação de materiais. Esse é um grande entrave para os pesquisadores. Os insumos costumam demoram muito para chegar do exterior”, afirmou.
Ela defendeu ainda a criação de um banco público de cordão umbilical para facilitar o trabalho dos estudiosos. “Precisamos criar uma cultura de pesquisa no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, as empesas e as pessoas físicas fazem doações para esses estudos. Só a Califórnia já recebeu 40 bilhões de dólares para pesquisas com células-tronco”, afirmou.
Reportagem – Jaciene Alves
Edição – Marcelo Westphalem


Fonte: Agência Câmara de Notícias