“Todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade...”

art.5º Constituição Federal

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

"A sociedade brasileira construiu um programa de Direitos Humanos de forma participativa", afirma ministra durante encontro organizado pelas Nações Unidas


A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, fez uma apresentação sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos nesta quinta-feira (30), no Rio de Janeiro (RJ), durante o primeiro encontro internacional sobre Planos de Ação em Direitos Humanos, organizado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
“A sociedade brasileira construiu o programa de forma participativa”, disse a ministra para um público constituído de gestores de diversos países sul-americanos, ressaltando o processo de discussão que culminou na conferência nacional de Direitos Humanos, onde os princípios norteadores do programa foram estabelecidos. Maria do Rosário também relacionou algumas metas que haviam sido propostas e que já foram cumpridas, como a instituição da Comissão Nacional da Verdade.
O representante do Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas, Amerigo Incalcaterra, destacou a importância dos programas de Direitos Humanos para a consolidação da democracia em todos os países. “A promoção de políticas de Direitos Humanos é o que garante a democracia, o desenvolvimento e a legitimação dos governos em todo o mundo”.
Também participaram da abertura do encontro o secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, Antonio Claret, e o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Claudio Lopes.
 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ministério da Saúde amplia uso precoce de antirretrovirais


Novo consenso de tratamento visa a reduzir a progressão da doença e as infecções associadas e a diminuir a transmissão do HIV.

O Ministério da Saúde vai ampliar a indicação de uso do tratamento com antirretroviral, que poderá ser administrado de maneira precoce. A medida, que integra novo Consenso Terapêutico da doença, tem como objetivos reduzir a ocorrências de infecções associadas à aids e minimizar a transmissão do vírus. A expectativa é beneficiar cerca de 35 mil pessoas que não estavam no grupo indicado para uso dos medicamentos.

“O Brasil será o único país de grande dimensão que ofertará este tipo de tratamento, que reduz o risco de infecções oportunistas como a tuberculose, que é a infecção associada que causa maior mortalidade associada ao HIV no País”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a decisão foi tomada com base em “estudos recentes que demonstraram aumento na qualidade de vida e diminuição de eventos adversos imediatos e de longo prazo”. 

Também como medida de prevenção, as novas recomendações do Ministério da Saúde incluem a possibilidade de antecipação do início do tratamento para evitar a transmissão entre parceiros sexuais fixos sorodiscordantes – relação em que um é soropositivo e o outro, não. A iniciativa complementa as estratégias de prevenção já existentes, com destaque para estímulo ao uso de preservativos.

O investimento federal estimado para inclusão dos dois novos grupos de pacientes – tratamento precoce e casais sorodiscordantes - é de aproximadamente R$ 120 milhões ao ano.

MUDANÇA - A principal mudança das diretrizes é a expansão do tratamento antirretroviral para todas as pessoas com contagem de linfócitos CD4 - células de defesa do organismo que indicam o funcionamento do sistema imunológico - menor ou igual que 500 células/mm3.  Até a edição da mudança, o parâmetro para início do tratamento era menor ou igual que 350 células/mm3.

Pelo consenso, também há indicação de terapia antirretroviral para pacientes, cuja contagem de linfócitos está acima de 500 células/mm3 para casos específicos como coinfecção com hepatite B, doença cardiovascular ou renal atribuída ao HIV e tumores.

“As diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde servem de referência aos profissionais de saúde, que devem discutir com os pacientes diagnosticados a possibilidade de início precoce do tratamento”, esclarece o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

FIQUE SABENDO – Outra ação para reforçar o enfrentamento à aids é a ampliação da testagem rápida, por meio da ação Fique Sabendo, que passará a contar com serviços móveis. O Ministério da Saúde vai autorizar que estados e municípios utilizem parte dos recursos repassados para o programa de combate à aids na compra de trailers, que serão usados para testagem, reforçando a rede de 345 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) que ofertam o serviço. “Estamos diante de um desafio de sensibilizar as gerações mais jovens a desenvolverem uma atitude para prevenção da aids”, avalia Padilha.

Com a mesma confiabilidade do tradicional, o teste rápido exige apenas uma gota de sangue e fica pronto em cerca de 30 minutos. O exame é 100% nacional desde 2008, quando passou a ser produzido pela Fiocruz e pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A entrega do resultado é sigilosa e, se o resultado final der positivo, a pessoa em atendimento é encaminhada para tratamento nos serviços de referência.

Desde a implantação do Fique Sabendo, em 2005, houve alta de 340% no número de testes ofertados - de 528 mil para 2,3 milhões. Para 2012, a meta é chegar à marca de 3 milhões de exames. Esta expansão contribuiu para que cerca de um terço dos casos de HIV e aids sejam descobertos precocemente no Brasil.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Hospital Fêmina faz mutirão de laqueaduras

Pacientes encaminhadas dos postos de saúde serão beneficiadas

O Hospital Fêmina promove nesta quarta-feira, 29 de agosto, um mutirão de laqueaduras tubárias, das 7h30min às 18h30min, no Bloco Cirúrgico da instituição. Serão beneficiadas 36 pacientes tanto do hospital como encaminhadas pelos postos de saúde, por meio da Central de Marcação de Consultas, todas cadastradas e já selecionadas. A ação ficará a cargo de nove médicos ginecologistas, quatro anestesistas, nove residentes, além da equipe de enfermagem. 

Conforme o coordenador dos serviços de Cirurgia e de Ginecologia do Hospital Fêmina, Jaime Pieta, a seleção das pacientes foi feita após avaliação psicológica e clínica das mesmas. Ele lembra que, de acordo com a regulamentação do Ministério da Saúde, para fazer a laqueadura tubária, a mulher dever ter no mínimo 25 anos e dois filhos. O procedimento é um método de esterilização feminina caracterizado pelo corte e/ou ligamento cirúrgico das tubas uterinas, que fazem o caminho dos ovários até o útero. 


Fonte: Site do Grupo Hospitalar Conceição

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ministério da Saúde realiza mutirão para cirurgias de catarata


Ação prevê zerar a fila de espera pela cirurgia nos municípios em situação de extrema pobreza
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou nesta sexta-feira (24), em Serrinha (BA), de um conjunto de ações para expansão da realização de cirurgias de catarata no país. A estratégia faz parte da Política Nacional de acesso aos Procedimentos Cirúrgicos Eletivos, lançada em 2004, pelo governo federal. Em uma semana, quatro municípios – Serrinha (BA)Montes Claros (MG)Pombal (PB) e Rio Branco (AC) -, vão realizar, ao todo, 2.110 cirurgias de catarata, que tem por objetivo zerar as filas de espera e ampliar o atendimento aos usuários que necessitam deste procedimento através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para ampliar o número de cirurgias eletivas realizadas no Brasil, o Ministério da Saúde liberou R$ 650 milhõesaos estados e municípios. O investimento representa um crescimento de 86% se comparado com o valor destinado em 2011, que foi de R$ 350 milhões. Do total de recursos, R$ 230 milhões são destinados à realização de cirurgias de catarata. Estima-se que em 2012, sejam realizadas 432 mil cirurgias. Até junho, já foram feitas 216 mil no âmbito SUS.
“Um dos nossos objetivos é zerar a fila de cirurgia de catarata e promover melhor qualidade de vida para essas pessoas. Queremos proporcionar que as pessoas possam voltar a ler e escrever e se inserir no mercado de trabalho”, ressalta o ministro. Ele adiantou que a expectativa do Ministério da Saúde é chegar a 700 mil cirurgias de catarata por ano. “Aumentamos o recurso para possibilitar a realização contínua das cirurgias de catarata, além da realização de mutirão. E o executar essas intervenções, conseguiremos aumentar o número de cirurgias e diminuir as desigualdades regionais”, destaca Padilha.
Os recursos fazem parte de uma nova estratégia do Ministério para garantir o acesso da população aos procedimentos disponibilizados no SUS. Os estados brasileiros e o Distrito Federal receberam os recursos, em parcela única, para o período de um ano, e serão aplicados nas especialidades de maior demanda e nas escolhidas pelos gestores locais, conforme a realidade de sua região. 
CIRURGIAS PRIORITÁRIAS –Os recursos serão repassados aos estados e municípios dentro do orçamento deste ano. Do total de investimento previsto, R$ 600 milhões estão destinados às cirurgias eletivas selecionadas como prioritárias, de acordo com as demandas apresentadas pelos estados.
São R$ 180 milhões para realização de cirurgias de catarata, R$ 210 milhões para tratamento de varizes, cirurgias ortopédicas e atendimento nas áreas de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas. Outros R$ 210 milhões atenderão as demandas apresentadas pelos gestores estaduais, conforme a realidade de cada região.
E há ainda, R$ 50 milhões que são destinados aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza.
Esta ação beneficia 2.555 cidades e o objetivo do Ministério da Saúde é zerar as filas de espera para esse tipo de procedimento e reduzir as desigualdades regionais. A cirurgia de catarata é a mais procurada pelos usuários do SUS, em 2011, 426.567 cirurgias foram realizadas, um aumento de 22% em relação a 2010, quando foram feitas 348.386.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Proposta aumenta pena para estupro de deficiente ou menor de 14 anos


A Câmara analisa proposta que aumenta a pena – de 8 a 15 anos para 10 a 15 anos de reclusão – para os casos de estupro de menores de 14 anos ou de deficientes físicos, mentais ou intelectuais. A medida está prevista no Projeto de Lei 4207/12, do deputado Romário (PSB-RJ).
A proposta modifica o Código Penal (Decreto-lei2.848/40), que considera estupro o ato sexual com deficiente que não tenha “discernimento para a prática do ato” ou que não possa, por qualquer motivo, oferecer resistência.
O projeto ainda aumenta as penas nos casos de estupro de menor de 14 ou deficiente com lesão corporal grave (de 10 a 20 anos para 12 a 20 anos de reclusão) e daquele que leva à morte da vítima (de 12 a 30 anos para 20 a 30 anos de reclusão).
Relacionamento afetivo
Outra medida prevista é o acréscimo da pena pela metade quando o estuprador tiver qualquer tipo de relacionamento afetivo ou amoroso com os ascendentes da vítima ou tenha a responsabilidade de cuidar, proteger ou vigiar a pessoa violentada. Hoje, a pena já é aumentada nessa mesma proporção quando o agressor é parente, tutor, empregador ou exerce qualquer autoridade sobre a vítima.
Para o autor da proposta, a mudança deve coibir novos casos de violência. “A violência sexual contra crianças e adolescentes com deficiência é tão comum quanto silenciosa. Aos deficientes ainda não foram garantidas condições de escapar de seus agressores e de situações extremamente violentas. Segundo especialistas, crianças e adolescentes com deficiência estão mais expostos ao problema porque, muitas vezes, os adultos não acreditam no que elas contam”, argumentou Romário.
Tramitação
O projeto tramita em conjunto com o PL 1213/11 nas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive no mérito). Depois as proposições seguem para votação no Plenário.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Ministra Maria do Rosário ressalta importância dos movimentos sociais durante reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana


A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), ressaltou nesta terça-feira (21) a importância do trabalho dos movimentos sociais no tocante às denúncias de violação dos Direitos Humanos. “O debate que temos aqui hoje é nacional, temos problemas em todas as unidades da federação”, disse a ministra em relação à violência policial, um dos pontos da pauta da 212ª Reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, que está sendo realizada na sede da SDH/PR, em Brasília (DF).

O deputado estadual Mauro Rubem (GO) fez um relato de graves violações dos direitos humanos cometidas por agentes públicos no estado de Goiás. “Para se ter uma ideia da situação em que chegamos, contabilizamos hoje 36 desaparecidos após abordagens policiais desde 2000, ante 15 durante o período da ditadura”, disse.

Para Rildo Marques, coordenador do Movimento Nacional de Direitos Humanos, a situação também é preocupante em São Paulo. “Em vez de haver uma política de segurança pública, a segurança pública tomou conta da política. Há uma militarização excessiva no estado”, disse ele, que complementou. “Dos 33 subprefeitos da capital, 31 são coronéis”.

O representante do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo, Marcelo Zelic, chamou a atenção para o uso indiscriminado das armas conhecidas como “não letais”. Segundo ele, elas estão sendo utilizadas como instrumento de tortura. “É preciso que seja criado algum tipo de regulamentação federal. Atualmente acontece uma banalização da tortura”, afirmou Zelic após relatar casos de pessoas submetidas a sessões de eletrochoques com pistolas do tipo “taser”.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Postos de saúde do GHC integram campanha nacional de vacinação


Pais ou responsáveis devem procurar unidades de saúde para atualizar caderneta de vacinação das crianças

Centenas de crianças menores de cinco anos compareceram aos postos de saúde do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) no sábado, 18 de agosto, no primeiro dia da campanha nacional de atualização da caderneta de vacinação. Os pais ou responsáveis que ainda não levaram seus filhos têm até sexta-feira, 24, para procurarem uma das 1,8 mil salas de vacinação do Sistema Único de Saúde localizadas no Rio Grande do Sul. 

Para reforçar a importância da ação, o superintendente do GHC, Carlos Eduardo Nery Paes, percorreu as doze unidas básicas do Serviço de Saúde Comunitária e enfatizou a importância da ação do Ministério da Saúde para avaliar e atualizar o esquema vacinal. Durante as visitas aos postos de saúde, Nery aproveitou para conversar com os trabalhadores e verificar a situação dos serviços prestados à população e a estrutura das edificações.

O superintendente do GHC afirmou que a campanha tem como objetivo avaliar os casos de atraso na situação vacinal de rotina de acordo com calendário básico infantil. “Até sexta-feira, estaremos disponibilizando todas as vacinas do calendário básico da criança”, explicou. As vacinas são a BCG, hepatite B, pentavalente, vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche). Nery destacou o fato da vacina pentavalente (que protege contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B) e da VIP (poliomielite injetável, ao invés de gotas) passarem a fazer parte do calendário básico. 

No Rio Grande do Sul, cerca de 640 mil crianças menores de cinco anos devem ser levadas pelos pais ou responsáveis aos a um dos locais de vacinação. Em Porto Alegre, a meta será vacinar 89 mil crianças. Para a operacionalização desta campanha, o Ministério da Saúde repassou R$ 18,6 milhões do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos estaduais e municipais. Haverá o envolvimento de 350 mil profissionais de saúde e a utilização de cerca de 42 mil veículos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reiterou a importância dos pais receberem a orientação dos profissionais de saúde para analisar o histórico vacinal.


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Direitos Humanos do GHC no lançamento das Carteiras de Nome Social

Tâmara Biolo Soares, diretora de Direitos Humanos 
da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos, e 
Carla Baptista, coordenadora de Direitos Humanos do GHC
A Coordenação de Direitos Humanos do Grupo Hospitalar Conceição participou do ato de início da confecção das Carteiras de Nome Social, no Instituto Geral de Perícia (IGP), no dia 16 de agosto. O evento foi uma parceria das secretarias de Segurança Pública e da Justiça e dos Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, como parte do programa "Rio Grande sem Homofobia".

No primeiro mês, a emissão da carteira com nome social só esta disponível em Porto Alegre, mas, a partir de 17 de setembro, será possível fazer o pedido da nova carteira em todos os pontos de identificação do Estado.

Para requerer a sua, basta levar certidão original de nascimento e da última carteira de identidade. A primeira via do documento é gratuita. No caso de segunda via, será cobrada a mesma taxa da confecção do Registro Geral (RG), que é de R$ 45,50. O documento deve ser entregue no prazo de aproximadamente 20 dias no endereço fornecido no cadastro.

O decreto de instituição da Carteira de Nome Social no Rio Grande do Sul foi assinado no dia 17 de maio. O documento, que terá função de carteira de identidade, permitirá que travestis e transexuais sejam identificadas (os) pelos nomes que utilizam no seu dia-a-dia.

Fonte: Site do Grupo Hospitalar Conceição

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Locais para doação de Sangue

HPS
End.: Largo Teodoro Herzl, s/nº
Contato: 51.3289.7999
Horário atendimento: segunda a sexta, 12h às 18h. Sábado, 9h às 12h

Santa Casa
End.: Rua Prof. Annes Dias, 295. Centro
Contato: 51.3214.8025
Horário atendimento: segunda a sexta, 7h às 18h. Sábado, 7h30 às 12h

Hospital Moinhos de Vento
End.: Rua Ramiro Barcelos, 910.
Contato: 51.3314.6960
Horário atendimento: segunda a sexta, 7h às 19h. Sábado, 7h às 13h

Hospital Conceição
End.: Av. Francisco Trein, 596
Horário atendimento: segunda a sexta, 7h30 às 17h. Sábado, 7h30 às 12h

Hospital Divina Providência
End.: Rua da Gruta, 145 – Bairro Cascata
Horário atendimento: segunda a sexta, 8h às 18h. Sábado, 8h às 12h

Hospital Mãe de Deus
End.: Rua José de Alencar, 286 • Bairro Menino Deus
Contato: 51.3230.2309
Horário atendimento: segunda a sexta, 8h às 18h30. Sábado, 8h às 12h

Hospital São Lucas – PUC
End.: Avenida Ipiranga, 6690 – Azenha
Contato: 51.3320.3455
Horário atendimento: segunda a sexta, 8h às 18h30. Sábado, 8h às 13h

Hemocentro RS
End.: Avenida Bento Gonçalves, 3722 – Partenon
Contato: 51.3336-6755
Horário atendimento: segunda à sexta, 8h às 18h. Sábado, 8h às 12h

Hemopasso – Hemocentro de Passo Fundo
Av. Sete de Setembro, 1055
Centro – Passo Fundo
CEP: 98900-000 – Fone: (54) 3311.5555
e-mail: hemopasso@pmpf.rs.gov.br


Hemocs – Hemocentro de Caxias do Sul
Rua Ernesto Alves, 2260
Centro - Caxias do Sul
CEP: 95020-360 – Fone: (54) 3290.4576/ 3290.4577
e-mail: hemocs@caxias.rs.gov.br


Hemosar – Hemocentro de Santa Rosa
Rua Boa Vista,401 – Centro – Santa Rosa
CEP: 98900-000
e-mail: hemocentrosantarosa@yahoo.com.br


Hemopel – Hemocentro de Pelotas
Av. Bento Gonçalves, 4569 – Centro, Pelotas
CEP 9601015-140 – Fone (53) 3222.3002
e-mail: hemopel@fepps.rs.gov.br


Hemocentro de Cruz Alta
Rua Barão do Rio Branco, 1445, Cruz Alta
CEP: 98010-770 – Fone (55) 3326.3168
e-mail: carla-coelho@fepps.rs.gov.br


Hemocentro de Alegrete
Rua Gen. Sampaio, 10 – Bairro Canudos – Alegrete
CEP: 97541-130 – Fone (55) 3426.4127
e-mail: hemoeste@alegrete.rs.gov.br


Hemorgs – Regional de Santa Maria
Rua Alameda Santiago do Chile, 35 – Bairro Nossa Sra. De Lourdes
CEP: 97050-685 – Fone: (55) 3221.5262/ 3221.5192
e-mail: hemorgs-sm@fepps.rs.rs.gov.br


Hemocentro de Palmeira das Missões
Rua Nassib Nassif esquina Gen. Osório, 351 – Palmeira das Missões
CEP: 98300-000 – Fone (55) 3742.1480

Algumas orientações sobre doação de sangue:
* o procedimento é gratuito e dura em média 15 minutos;
* não existe risco de contaminação, pois a agulha utilizada é esterilizada e de uso único;
* uma doação pode beneficiar até quatro pessoas, pois o sangue é separado em hemáceas, plaquetas, plasma e crioprecipitado;
* a manutenção ideal dos estoques de sangue depende da doação voluntária regular;
* em média, são retirados de 425 a 525ml de sangue, que são armazenados em uma bolsa contendo anticoagulante;
* após o procedimento, o doador descansa por cerca de 15 minutos e recebe um lanche;
* ao sair, o doador deve ingerir bastante líquido, evitar o levantamento de peso, e evitar fumar e ingerir bebida alcoólica.

Pré-requisitos para ser doador de sangue:
* estar em boas condições físicas;
* ter entre 18 e 65 anos;
* peso igual ou superior a 50kg;
* intervalo de doação: 2 meses para homem e 3 meses para mulher;
* não estar em jejum prolongado;
* aguardar intervalo de aproximadamente 1 hora após o lanche e 3 horas após o almoço;
* mulheres fora do período gestacional;
* três meses após o parto ou fora do período de amamentação;
* não ter tido gripe ou febre nos últimos 15 dias;
* não ter tido hepatite após os 10 anos de idade;
* não ter doença de chagas;
* não ter tido malária;
* não ser portador de epilepsia;
* não ter feito tatuagem no último ano;
* pessoa sem risco de ter sido exposta ao vírus da aids;
* ter dormido pelo menos 6 horas;
* não ser portador de doença cardíaca ou renal;
* não estar tomando antibióticos e/ou antiinflamatórios;
* trazer documento de identidade ou equivalente.

Orientações para doadores de sangue   
Há critérios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção ao doador e a segurança de quem vai receber o sangue.

O doador deve... 

* trazer documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação);
*estar bem de saúde;
*ter entre 16 (dos 16 até 18 anos incompletos, apenas com consentimento formal dos responsáveis) e 67 anos, 11 meses e 29 dias;
*pesar mais de 50 Kg;
*não estar em jejum; evitar apenas alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação.

Impedimentos temporários  

*Febre 
*Gripe ou resfriado 
*Gravidez- Pós-parto: parto normal, 90 dias; cesariana, 180 dias
*Uso de alguns medicamentos 
*Pessoas que adotaram comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis

Cirurgias e prazos de impedimentos 
*Extração dentária: 72 horas
*Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: três meses
*Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem seqüelas graves, tireoidectomia, colectomia: 6 meses
*Ingestão de bebida alcoólica no dia da doação
*Transfusão de sangue: 1 ano
*Tatuagem: 1 ano
*Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina

Impedimentos definitivos 
*Hepatite após os 10 anos de idade
*Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas
*Uso de drogas ilícitas injetáveis
*Malária

Intervalos para doação 
*Homens: 60 dias (até 4 doações por ano) 
* Mulheres: 90 dias (até 3 doações por ano)

Doe sangue com responsabilidade 
Você sabe o que é
 janela imunológica? É o período entre a contaminação da pessoa por um determinado agente infeccioso (HIV, hepatite...) e a sua detecção nos exames laboratoriais.
No período da janela imunológica, os exames são negativos, mas mesmo assim o sangue doado é capaz de transmitir o agente infeccioso aos pacientes que o receberem.
A sinceridade ao responder as perguntas do questionário que antecede a doação é importante para evitar a  transmissão de doenças aos pacientes.

Nunca doe sangue se você quiser apenas fazer um exame para Aids. Neste caso, procure um Centro de Testagem Anônima e gratuita.

Informe-se pelo Disque-Saúde: 0800-61-1997 ou pelos Centros de Testagem Anônima.

Cuidados pós-doação
*Evitar esforços físicos exagerados por pelo menos 12 horas
*Aumentar a ingestão de líquidos
*Não fumar por cerca de 2 horas
*Evitar bebidas alcóolicas por 12 horas
*Manter o curativo no local da punção por pelo menos de quatro horas
*Não dirigir veículos de grande porte, trabalhar em andaimes, praticar paraquedismo ou mergulho

Em caso de dúvidas, entrar em contato com o Serviço de Hemoterapia do INCA pelo telefone (21) 3207-1580 / 3207-1021 e 3207-1058.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Pela primeira vez, equipe brasileira fará aclimatação antes das Paralimpíadas

São Paulo – A delegação paralímpica brasileira, que viaja hoje (13) para a Inglaterra, fará, pela primeira vez, um trabalho de adaptação no país sede com toda a equipe antes dos Jogos Paralímpicos. Os 163 atletas que irão embarcar nesta tarde se juntam, na Europa, às equipes de hipismo e vela, e também a três fundistas e nove nadadores que já treinam no continente europeu.
A maior parte da delegação vai se concentrar na cidade inglesa de Manchester, onde ficará até o dia 22. Lá, os atletas seguem com os treinamentos e fazem alguns amistosos antes das Paralimpíadas, que ocorre de 29 de agosto a 7 de setembro em Londres.
De acordo com o subchefe da missão, Jonas Freire, a aclimatação é importante, pois os atletas terão chance de se adaptar ao novo clima, à mudança de fuso horário e poderão evitar o jet lag – desconforto causado pela diferença de fuso horário. A estrutura em Manchester, segundo Freire, está montada há 15 dias e inclui, entre outros cuidados, a alimentação dos atletas.
“Como o nosso costume é diferente do inglês, a gente resolveu levar alguns cozinheiros nossos, um chefe de cozinha e uma nutricionista, para que [os atletas] possam fazer uma alimentação bem parecida com o que o brasileiro está acostumado”, conta.
Na última Paralimpíada, em Pequim (2008), apenas as equipes de natação e atletismo fizeram a aclimatação. Já para os jogos em Londres, um convênio feito com o Ministério do Esporte, por meio do Sistema de Convênios do Governo Federal (Sincov), possibilitou a estadia.
Os investimentos do governo federal saltaram de R$ 77 milhões, na Paralimpíada de Pequim, para R$ 165 milhões em Londres. Em 2011 e 2012, foram gastos R$ 19,5 milhões pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, na preparação de atletas, compra de materiais, contratação de profissionais, viagens e competições em outros países.
Ao longo dos anos, a colocação conquistada pelo Brasil nas Paralimpíadas também evoluiu. Em Sydney (2000), ficou em 24º, em Atenas (2004), o país chegou ao 14º, e em Pequim (2008) subiu para o nono.
Uma das esperanças do Brasil para engrandecer o quadro de medalhas em 2012 é Terezinha Guilhermina, a atleta com deficiência visual mais rápida do planeta. “Quero fazer as melhores marcas da minha vida e fazer dessa competição de Londres a principal da minha carreira. Trabalhei muito para chegar aqui bem e espero conseguir mostrar isso nas pistas”, disse a velocista durante a despedida dos atletas hoje, em Guarulhos (SP).
A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, que foi se despedir dos atletas, destacou que a importância do evento esportivo vai além da conquista de medalhas. “Não há uma expectativa só de medalhas, pois o esporte paralímpico vai bem em termos de medalhas e deve vir com excelentes resultados, mas é uma participação cidadã, ativa e plena de que o Brasil supera preconceitos”, disse.
Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, as pessoas com deficiência não devem receber apenas assistencialismo. “Essas pessoas querem ser tratadas com direitos”. A ministra ressaltou ainda a necessidade de garantir a acessibilidade durante os Jogos de 2016. “Nas Olimpíadas que teremos no Brasil, vamos comemorar, além das vitórias que teremos com a nossa delegação paralímpica, a adaptação dos nossos espaços físicos”.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Divulgada atualização do Mapa da Violência 2012: Homicídio de Mulheres no Brasil


Entre os anos 2000 e 2010, 43.654 mulheres foram assassinadas no Brasil. Se for considerado o período de 1980 em diante, esse número sobe para 92.100. Os dados constam da atualização do Mapa da Violência 2012: Homicídio de Mulheres no Brasil, realizado por Julio Jacobo Waiselfisz com apoio da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais e do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos.

Divulgado na semana em que se celebra o sexto aniversário da Lei Maria da Penha, o estudo tem como fonte básica o Sistema de Informações de Mortalidade, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.

O objetivo do Mapa é fornecer subsídios para instituições e grupos sociais que trabalham com o enfrentamento da violência contra a mulher.

Leia aqui a íntegra do estudo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ministério da Saúde destina R$ 31 milhões para incentivar notificação e prevenção

Agressão física representa 78,2% dos casos de violência sofridas por mulheres entre 20 e 59 anos.
Para incentivar a notificação e promover o desenvolvimento de ações de vigilância e prevenção de violências, o Ministério da Saúde destinará, neste ano, R$ 31 milhões às secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o país. No ano anterior, foram investidos R$ 25 milhões em projetos semelhantes.
Levantamento de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde revela que as mulheres ainda são as maiores vítimas de violência no país e as mais vulneráveis a sofrer maus-tratos em ambientes domésticos.
Em 2011, o sistema notificou que 37.717 mulheres, entre 20 e 59, anos foram vítimas de algum tipo de violência no Brasil. O número representa um aumento de 38,7% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 27.176 casos. Naquele ano, a notificação não era obrigatória. O levantamento traz informações de diversos tipos violência, enquadrados na Lei Maria da Penha, que completa seis anos nesta terça-feira (07).
“O crescimento da notificação de violência reforça que a decisão do Ministério da Saúde de torná-la obrigatória foi acertada. O sistema é um importante meio para oportunizar a criação de mecanismos de prevenção e proteção”, assegura o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, é preciso estender o debate sobre este tema às escolas, comunidades, famílias, serviços de saúde e demais setores da sociedade como forma de diminuir o contingente de mulheres agredidas.
Entre as principais agressões notificadas, se destaca a física, com 78,2%, seguida por violência psicológica (32,2%) e sexual (7,5%).  Um dado que preocupa é a reincidência: em 38,4% dos casos, não era a primeira vez que a agressão ocorria. Em 2011, 5.496 mulheres foram internadas em decorrência de violência.
A maioria das agressões sofridas pelas mulheres ocorre dentro da própria residência (60,4%). Os homens com os quais elas se relacionam ou se relacionaram - seja namorado, companheiro, marido ou ex - são os maiores agressores. Eles respondem por 41,2% dos casos. Amigos ou conhecidos representam 8,1% e desconhecidos 9,2%. A suspeita de uso de álcool estava presente em 31,7% das notificações. Nas ocorrências que envolvem agressões sexuais, 51% dos principais agressores são desconhecidos; 13,5% os próprios cônjuges e 13,4% amigos ou conhecidos.
PROTEÇÃO– Hoje, o país conta com 552 serviços de atendimento às mulheres em situação de violência sexual e doméstica, além de 65 serviços de abortamento legal. As ações de combate à violência, no Sistema Único de Saúde (SUS), incluem também o treinamento dos profissionais em toda rede pública, a ampliação dos serviços sentinelas de notificação e dos serviços que prestam assistência às mulheres agredidas.
MONITORAMENTO – Em janeiro de 2011, o governo federal universalizou a notificação de violências doméstica, sexual e outras agressões para todos os serviços de saúde, incluindo todas elas na relação de doenças e agravos, que são registradas no SINAN. Também fortaleceu a Rede de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde.
A ficha de notificação, preenchida nos serviços de saúde, classifica os tipos de violência entre lesão autoprovocada, violência física, violência psicológica/moral, tortura, violência sexual, tráfico de seres humanos, violência financeira/econômica, negligência/abandono, trabalho infantil, intervenção legal e outras.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Na falta da mãe, pai poderá ter licença para cuidar do filho


Tramita na Câmara o Projeto de Lei 3231/12, do deputado Marçal Filho (PMDB-MS), que estende ao empregado, quando do nascimento de um filho, o direito ao mesmo período de licença-maternidade concedida à empregada, nas hipóteses de incapacidade psíquica ou física permanente da mãe; abandono da mãe; ou falecimento da mãe.
A proposta acrescenta artigo à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT – Decreto-lei 5.452/43). Seu autor argumenta: “Mães e pais são vínculos eternos. Pais são tão capazes para lidar com a rotina do filho quanto as mães. Desde a gestação, o pai tem um papel fundamental no desenvolvimento do filho.”
Marçal Filho diz que a preocupação do projeto é com o desenvolvimento e crescimento do recém-nascido. “Quanto menor a criança, maior é a necessidade de referências e valores, que sempre estarão presentes, até a vida adulta; entretanto, nos anos iniciais, os valores discursados e praticados têm um peso significativo, e assim a licença-estendida objetiva assegurar ao pai o direito de cuidar do filho na ausência da mãe.”
Tramitação
O projeto está apensado ao PL 6753/10, do Senado, que trata de tema semelhante. Ambas têm prioridade e serão analisadas, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Brasil Sorridente é tema de programa Café com a Presidenta


O programa integra o Sistema Único de Saúde (SUS) e está presente em quase 90% das cidades brasileiras
Os investimentos no Brasil Sorridente, iniciativa do Governo Federal para oferecer saúde bucal de qualidade à população, foi tema do programa de rádio Café com a presidenta, Dilma Rousseff desta segunda-feira (06). Segundo a presidenta serão investidos R$ 3,6 bilhões no programa até 2014. O programa Brasil Sorridente integra o Sistema Único de Saúde (SUS) e está presente em quase 90% das cidades brasileiras.
“O Brasil Sorridente já é o maior programa de atendimento odontológico público e gratuito do mundo. Estamos investindo cada vez mais para que a população possa tratar dos dentes desde a infância até a idade adulta”, declarou a presidenta Dilma.
Além dos consultórios odontológicos dos postos de saúde, o Brasil Sorridente também conta com 181 unidades móveis, e está fazendo mutirões para levar o tratamento de dente ou a confecção de próteses, as dentaduras, às regiões onde vive a população mais pobre, áreas rurais e assentamentos por todo o país. Ao todo, são 21.700 equipes de dentistas e técnicos em saúde bucal distribuídas em todas as regiões do Brasil.
Ainda segundo a presidenta, em 2011 foram realizados mais de 150 milhões de atendimentos odontológicos em todo o país. “Esse número vai crescer ainda mais, porque o governo federal vai, sistematicamente, comprar mais consultórios para oferecer mais serviços nos municípios brasileiros” informou.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Brasil supera meta de crescimento de doadores

Investimentos para ampliação dos transplantes e captação de órgãos contribuem para o crescimento da assistência no SUS


O Brasil bate recorde ao registrar 13,6 doadores por milhão de população (PMP) já no primeiro quadrimestre do ano de 2012, meta era prevista para 2013. O Brasil fechou o ano de 2011 com 2.048 doadores. Nesse primeiro quadrimestre, o país registrou aumento de 29% no número de doadores - 726 doadores -, comparado ao mesmo período do ano passado – 564.  

Confira apresentação sobre transplantes no Brasil.

No primeiro quadrimestre 2012 foram realizados 7.993 transplantes. Um crescimento de 37% comparado ao mesmo período de 2011, quando foram notificados 5.842. A região Norte registrou aumento de 109% e a região Centro-Oeste teve 103%. O transplante de coração teve crescimento de 61%.
Com atuação do Ministério da Saúde na melhoria da infraestrutura – especialmente a capacitação de equipes para o contato com as famílias dos possíveis doadores -, incentivo financeiro aos hospitais e na sensibilização da população por meio de campanhas anuais de incentivo à doação de órgãos e tecidos, os brasileiros têm demonstrado que a estratégia é eficiente.
“Atingimos um patamar importante e hoje o Brasil é uma referência. O país possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Hoje, 95% das cirurgias são realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de forma totalmente gratuita à população”, destaca ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 
O índice nacional era de 11,4 doadores pmp em 2011e, em 2010, o índice ficava em 9,9. A meta do Ministério da Saúde é chegar a 15 doadores por milhão de população em 2015.
O SUS oferece assistência integral ao paciente transplantado, incluindo exames periódicos e medicamentos pós-transplante. “Queremos atingir, a meta de 15 doadores pmp. Estamos trabalhando na expansão dos serviços e no incentivo junto à população, para que os familiares tenham consciência em doar os órgãos, após a perda de um parente”, complementa Padilha.
INVESTIMENTOS –Em abril, o Ministério da Saúde possibilitou o aumento de até 60% no repasse de recursos para ampliação do número de transplantes no SUS.
Os hospitais que fazem transplante de rim tiveram um reajuste específico de 30% para estimular a realização dos procedimentos e a redução do número de pessoas que aguardam pela cirurgia. O valor pago para transplantes de rim de doador falecido passou de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor passa de R$ 16,3 mil para R$ 21,2 mil.
Ainda nesse mês, o Ministério da Saúde anunciou R$ 10 milhões para aquisição do medicamento imunoglobulina para pacientes que realizarem transplante de rim e apresentarem rejeição aguda ao órgão transplantado. Esta iniciativa possibilita uma rápida recuperação, além da melhoria na qualidade de vida do transplantado.
Em 2011, foram investidos R$ 1,3 bilhão para manutenção e crescimento da rede - quatro vezes mais que o total de recursos alocados para o setor em 2003, quando foram destinados R$ 327,85 milhões.
DESEMPENHO POR ÓRGÃOS - Os órgãos que mais impulsionaram o desempenho dos transplantes no Brasil, nesse primeiro quadrimestre foram coração, pulmão, rim e fígado, com índices de crescimento de 61%, 44% 35% e 32%, respectivamente.
O transplante de coração é um dos mais complexos e existe uma verdadeira corrida contra o tempo nesta cirurgia. O tempo de isquemia do órgão – período em que pode ficar fora do corpo humano – é de apenas quatro horas. No rim, por exemplo, este prazo é de 36horas. Além disso, os avanços dos medicamentos para pessoas com problemas cardíacos reduziram a indicação do transplante, geralmente último recurso para a sobrevivência e qualidade de vida do paciente.
Os transplantes de tecidos e células (medula óssea e córnea) também registraram percentuais de crescimento, cerca de 40% de córnea e 32% medula óssea.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Grupo Hospitalar Conceição lança kit Bebê Seguro

Evento realizado no Hospital Fêmina contará também com roda de amamentação e conversa sobre o tema

Na Semana Mundial de Aleitamento Materno, o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) promove o “II Amamentar é tudo de bom”, nesta sexta-feira, 3 de agosto, no auditório do Hospital Fêmina. O evento reúne profissionais dos diversos setores da instituição que tratam da mãe e do bebê com o objetivo de incentivar o aleitamento materno. Representantes dos hospitais Conceição, Criança Conceição e Fêmina, além do Serviço de Saúde Comunitária, que abrange os 12 postos de saúde do GHC, estarão presentes para tratar do assunto.

A abertura ocorrerá às 14h30min. Após haverá o lançamento do kit Bebê Seguro, uma bolsa contendo um livro ilustrado com informações sobre medidas de segurança que minimizam o risco de acidentes tóxicos, dentro e fora de casa, tendo como foco principal o cuidado com os bebês dos primeiros dias de vida até o três anos de idade. Além disso, o kit contém um calendário e um trocador. O material será entregue às mulheres que derem a luz nas maternidades dos hospitais Conceição e Fêmina. Depoimentos dos profissionais e de mães doadoras de leite humano também integrarão o evento. Durante a atividade, será promovida uma roda de amamentação com mães e bebês.

Fonte: Site do Grupo Hospitalar Conceição