“Todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade...”

art.5º Constituição Federal

quinta-feira, 1 de março de 2012

Ministro da Saúde defende criação de centros para tratamento de doenças raras

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falou nesta quarta-feira da intenção do governo de criar centros integrados de referência para oferecer o tratamento das doenças raras, ao participar de seminário na Câmara sobre o tema.
“Existe a possibilidade de que o primeiro centro fique em Guarulhos (SP). Também temos uma comissão que está avaliando novos medicamentos a serem incorporados ao SUS”, declarou. Ele disse ainda que para implantar uma rede de atenção em genética clínica é necessária uma parceria entre União, estados e municípios.
A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) falou sobre as pesquisas com células-tronco e ressaltou que não se pode dar falsas esperanças para quem precisa de tratamento. “Hoje não existe terapia com células-tronco para os sistemas nervoso e muscular, nem para doenças degenerativas. O que temos são pesquisas em andamento e possibilidades”, informou a parlamentar.
Gabrilli fez um apelo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que reduza a burocracia na importação de insumos usados nas pesquisas. “É preciso facilitar a importação de materiais. Esse é um grande entrave para os pesquisadores. Os insumos costumam demoram muito para chegar do exterior”, afirmou.
Ela defendeu ainda a criação de um banco público de cordão umbilical para facilitar o trabalho dos estudiosos. “Precisamos criar uma cultura de pesquisa no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, as empesas e as pessoas físicas fazem doações para esses estudos. Só a Califórnia já recebeu 40 bilhões de dólares para pesquisas com células-tronco”, afirmou.
Reportagem – Jaciene Alves
Edição – Marcelo Westphalem


Fonte: Agência Câmara de Notícias

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