O ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
falou nesta quarta-feira da intenção do governo de criar centros
integrados de referência para oferecer o tratamento das doenças raras,
ao participar de seminário na Câmara sobre o tema.
“Existe a possibilidade de que o primeiro centro fique em Guarulhos
(SP). Também temos uma comissão que está avaliando novos medicamentos a
serem incorporados ao SUS”, declarou. Ele disse ainda que para implantar
uma rede de atenção em genética clínica é necessária uma parceria entre
União, estados e municípios.
A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) falou sobre as pesquisas com
células-tronco e ressaltou que não se pode dar falsas esperanças para
quem precisa de tratamento. “Hoje não existe terapia com células-tronco
para os sistemas nervoso e muscular, nem para doenças degenerativas. O
que temos são pesquisas em andamento e possibilidades”, informou a
parlamentar.
Gabrilli fez um apelo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) para que reduza a burocracia na importação de insumos usados
nas pesquisas. “É preciso facilitar a importação de materiais. Esse é um
grande entrave para os pesquisadores. Os insumos costumam demoram muito
para chegar do exterior”, afirmou.
Ela defendeu ainda a criação de um banco público de cordão umbilical
para facilitar o trabalho dos estudiosos. “Precisamos criar uma cultura
de pesquisa no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, as empesas e as
pessoas físicas fazem doações para esses estudos. Só a Califórnia já
recebeu 40 bilhões de dólares para pesquisas com células-tronco”,
afirmou.
Reportagem – Jaciene Alves
Edição – Marcelo Westphalem
Fonte: Agência Câmara de Notícias
art.5º Constituição Federal
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