Deputados e líderes religiosos realizaram
na Câmara nesta quinta-feira (2), dia de Iemanjá, um manifesto pela
tolerância e lançaram o site da Frente Parlamentar
Mista em Defesa dos Povos Tradicionais de Terreiro. A frente foi criada
em dezembro, com o objetivo de fazer uma interlocução entre o Poder
Público e esses povos para garantir seu direito básico de liberdade de
culto.
De acordo com levantamento do Ministério da Cultura, existem atualmente 4 mil terreiros de religiões de matriz africana em quatro capitais brasileiras: Porto Alegre, Recife, Belém e Belo Horizonte. Em Salvador, já foram cadastrados mais de 1,1 mil terreiros.
Uma das idealizadoras da frente parlamentar, a deputada Erika Kokay (PT-DF) explicou que a ideia é chamar a atenção do Poder Público para essas comunidades, que segundo ela têm sido obrigadas a se esconder ao longo dos anos para fugir do preconceito.
"Nós precisamos discutir as questões fundiária e de geração de emprego e renda, a cultura e a tradicionalidade, porque não se trata só de religiosidade. São comunidades tradicionais que carregam a nossa própria história".
O artigo 5º da Constituição Federal determina que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e às suas liturgias".
Reportagem – Karla Alessandra/Rádio Câmara
De acordo com levantamento do Ministério da Cultura, existem atualmente 4 mil terreiros de religiões de matriz africana em quatro capitais brasileiras: Porto Alegre, Recife, Belém e Belo Horizonte. Em Salvador, já foram cadastrados mais de 1,1 mil terreiros.
Uma das idealizadoras da frente parlamentar, a deputada Erika Kokay (PT-DF) explicou que a ideia é chamar a atenção do Poder Público para essas comunidades, que segundo ela têm sido obrigadas a se esconder ao longo dos anos para fugir do preconceito.
"Nós precisamos discutir as questões fundiária e de geração de emprego e renda, a cultura e a tradicionalidade, porque não se trata só de religiosidade. São comunidades tradicionais que carregam a nossa própria história".
O artigo 5º da Constituição Federal determina que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e às suas liturgias".
Edição – João Pitella Junior
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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